tag:blogger.com,1999:blog-30742978297325207652024-02-21T02:47:59.665-08:00Inteligente na RedeAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-9229378272473164702015-11-25T17:07:00.001-08:002015-11-25T18:01:06.107-08:00Preciosos Diamantes - A Influência da Mídia na Contemporaneidade <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="line-height: 115%;">
As mídias sociais estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. A todo momento e em qualquer rede, é possível vislumbrar postagens de todos os tipos que são feitas por milhares de pessoas conectadas as redes virtuais. São centenas de fotos, vídeos, textos e diversos outros tipos de conteúdo que são compartilhados de modo instantâneo e massivo. Segundo uma matéria publicada no Jornal Hoje, em março do ano passado, o Brasil já ultrapassa 100 milhões de usuários nas redes sociais, entre os quais merecem destaque o Facebook e o Twitter. Se antes as pessoas não tinham espaço nas grandes mídias, hoje é possível gerar conteúdo com grande facilidade. Neste sentido houve um grande avanço a favor da democracia. As pessoas não se contentam apenas em receber informação de forma passiva, a internet trouxe voz à maioria, que se expressa e interage por meio das redes sociais. O Estado, os governos as empresas e as instituições sabem que devem se adaptar a essa nova tecnologia, tornando assim a informação cada vez mais fácil e acessível.</div>
<div style="line-height: 115%;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 115%;">Fica claro que a internet veio para democratizar, porém por vezes, nos deparamos com o uso </span><span style="line-height: 18.4px;">inexperiente dessa ferramenta, com muitos comentários que causam repercussão, não por suas bases politizadas e conceituadas, mas pelo seu uso ainda imaturo, sem embasamento sólido e fonte de informação suficientemente confiável para formar opinião, oriunda e influenciada principalmente pela manipuladora mídia televisiva. </span><br />
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span>
<span style="line-height: 18.4px;">Alguns dos principais assuntos que tem causado grandes repercussões dentro e fora das mídias vem demonstrando o quanto alguns segmentos da sociedade brasileira são preconceituosos, xenófobos e racistas. As redes sociais se tornou o ambiente central de disseminação da violência e do ódio. A tão falada "liberdade de expressão', que as redes sociais proporcionam,- "protegidos pela falsa sensação do "anonimato", alguns brasileiros se acham imbatíveis e donos da verdade - é utilizada para exposição de pensamentos e condutas nocivas ao bom convívio humano, com agressões não só morais mas também físicas.</span><br />
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span>
<span style="line-height: 18.4px;">Todos esses acontecimentos representam a necessidade de repensarmos a nossa sociedade e nossas condutas para com o próximo; representam ainda a oportunidade de unirmos nossas direções em prol da vontade coletiva, digna e justa. Se as redes sociais servem para comentários sensacionalistas e antidemocráticos, que ao menos sirvam de porta de entrada para que pessoas realmente interessadas no assunto, possam ir em busca mudanças sociais que de fato vão ir além de comentários perfunctórios de pessoas que não possuem sequer interesse nos assuntos em pauta, as quais o mais substancial é o número de "curtidas" ou "likes" que ela irá receber.</span><br />
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span>
<span style="line-height: 18.4px;">Priscila Nastroyanne - Estudante de Jornalismo</span></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-52030584184061904412015-11-03T09:09:00.001-08:002015-11-25T17:50:54.877-08:00Falando de Marketing...Evidentemente que, as notícias estão permeadas de intenções mercadológicas, e cada vez mais as estratégias de Marketing têm sido utilizadas nos meios de comunicação em massa. A intenção do Jornalista é informar, enquanto o Marketing tem por objetivo comercializar ideias, convencer que é preciso comprar um determinado produto ou serviço, o que acaba confundindo e transformando o desejo de compra em uma necessidade permanente e insaciável no consumidor.<br />
<br />
Pesquisas a respeito do marketing desde as décadas de 60 vem mostrando a necessidade que envolve o meio principal a qual o jornalista atua (jornais/revistas/tv/rádio e internet), com a informação criamos formadores de opinião na atual Midia Mass, o marketing por sua vez, interfere não somente no modo como essa informação é passada, mas também para quem será passada (público alvo), por onde será passada (PDV) e nas necessidades que se dão como necessárias para um determinado grupo. Vale citar aqui, o grande destaque que se deu ao estudo de Abraham Maslow, onde segundo ele, as necessidades se manisfestam em graus de importância para cada indivíduo, começando pelas necessidades fisiológicas, que se encontram como base e que são necessárias para se subir a pirâmide. O marketing por sua vez, tenta explorar por meio da informação, seja através de produtos, imagens ou textos. Citamos um exemplo na área do Jornalismo Político, suponhamos que seja preciso promover determinada pessoa ou partido para uma campanha política, o próprio jornalista pode ter uma opinião oposta a sua publicada, porém se faz necessário - dependendo do meio a qual ele está inserido - tomar uma posição tendenciosa a favor da mídia, promovendo assim uma realidade indiscutível (se contarmos é claro o papel que essa mídia exerce sobre a massa), e retirando qualquer subjetividade de pensamento individual.<br />
<br />
Tão importante quanto entender essa lógica, é tentar compreender o comportamento humano, que é influenciável e busca constantemente satisfazer suas necessidades e desejos. O jornalista através desse meio promove não somente a notícia, mas também a si mesmo, nunca se esquecendo da "essência" jornalistica que é a autenticidade dos fatos.<br />
<br />
<br />
Priscila Nastroyanne - Estudante de JornalismoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-57914567107967592792014-12-04T08:44:00.002-08:002014-12-04T08:44:36.661-08:00<h1 class="documentFirstHeading" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -0.05em; line-height: 1.2em; list-style: none; margin: 5px 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394;">Jacques Rancière: a democracia deles e a nossa</span></h1>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394;"><br /></span></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: normal;">Num livro atualíssimo, filósofo francês sugere: o que está em crise não é o governo da multidão, mas a farsa que procura inviabilizá-lo</span></h3>
<div>
<div style="background-color: white; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.8em;">Recém-lançado no Brasil, </span><em style="line-height: 1.8em; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="external-link" href="http://www.outraspalavras.net/outroslivros/loja/o-odio-a-democracia/" style="border-bottom-style: none !important; color: #d1282f; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">O Ódio à Democracia</a></em><span style="line-height: 1.8em;">, do filósofo francês Jacques Rancière, é um ensaio potente, pronto a ser lido de um fôlego só. Embora tenha sido publicado na França há quase dez anos, o livro nos é incrivelmente atual. Mais ainda: ele parece ter um tom quase profético quando olhamos para o Brasil de hoje.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25.2000007629395px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.8em;">Afinal de contas, estamos atolados em um pântano feito de manifestações fascistas que alentam a ideia de um novo golpe militar, de relatos incessantes de agressões físicas e intimidações nas redes sociais sobre quem não se alinha com essas pulsões (sobretudo eleitoralmente), de casos crescentes de crimes de ódio contra homossexuais, índios e outras minorias, da ideia cada vez mais consensual de que a política é ruim, temos mais é de nos contentar com o gerencialismo e assim por diante.</span></div>
</span><br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Rancière problematiza o que seria essa democracia sobre a qual tanto falamos, não raro perdida em meio a tantas confusões. Mas ele também fala sobre seus adversários: e eles não são apenas as manifestações de intolerância pontuais ou os projetos neo-autoritários, mas de um ponto quase sempre ignorado pelo pensamento político, que é o que há de autoritário no nosso próprio sistema político “normal”. O fascismo cotidiano e mascarado de cada dia. Na França, a máscara do poder na normalidade atende pelo nome de republicanismo.</div>
<div class="alignright wp-caption" id="attachment_90842" style="background-color: white; float: right; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18.7199993133545px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<div class="wp-caption-text" style="font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px 0px 0px 4px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E a obra acerta em cheio ao notar que a novidade da democracia, tal como ela nasceu em Atenas, não residia na instituição do voto ou do sufrágio, mas no fato dela ter tornado comum entre os cidadãos a participação política por meio de dois vetores essenciais: (1) a distribuição dos eventuais cargos fixos por meio de sorteio; (2) a vinculação dos cidadãos pelos demos, divisões geográficas de Atenas, e não por vinculações hierárquicas.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O significado profundo do sorteio, que nos parece absurdamente chocante, é que se o eventual representante poderia ser escolhido assim, aleatoriamente, a democracia seria, pois, <i style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">o governo do qualquer um</i>. Se todas as outras formas efetivas de governo se fundavam em uma hierarquia determinada — de idade, de saber, de renda etc –, o advento democrático propunha que para “governar” não seria preciso ser o mais velho, o mais rico ou o (dito) mais sábio, mas sim fazer parte do corpo cidadão, na imanência de sua multiplicidade — isto é, em meio às suas diferenças, estranhamentos e até contradições.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A vinculação aos demos — e democracia, não custa lembrar, não signica “poder do povo”, mas sim o poder ou governo dos demos –, por outro lado, vinculou à territorialidade (de cada um na pólis) o índice organizacional da política, consistindo em uma suprema astúcia: a distribuição territorial, em si, não consistia em um índice hierarquizador: ao contrário, ele era perfeitamente horizontal naquele contexto.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em contraponto à democracia, estaria, pois, a república. E segundo o autor, o republicanismo é, desde Platão, o inverso da democracia, o regime pelo qual a política volta a estar hierarquizada em um regime de competências. Isso perduraria até hoje na França. Ainda que tenha se oposto à monarquia e ao tradicionalismo da nobreza e da religião na França, ele foi uma forma de reintrodução do poder, só que de forma impessoal, anônima e sistemática.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
É evidente que Rancière faria melhor caso se referisse a “positivismo” no lugar de republicanismo, ou reconhecesse que esse republicanismo “diferente do de Jules Ferry” — e sua ousadia emancipadora na pedagogia — é menos cria de Platão e mais de Auguste Comte — e que “República” em Platão é mais fruto de uma indecorosa tradução latina da famosa Politheia, a qual deu um caráter indevidamente conservador ao que foi tão potente e emancipador entre os romanos e mesmo para Maquiavel (embora Rancière comente ligeiramente isso).</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
De todo modo, a escolha do republicanismo como antagonista de democracia não se perde de um todo, pois (1) em seu uso nos círculos conservadores franceses é esse o texto da máscara do poder e do poder mascarado; (2) o positivismo, evidentemente, está situado no campo da filosofia tradicional e, entre ele e o platonismo, existe uma coincidência na ideia de que os comuns não devem governar, mas sim os aptos para mandar segundo um critério transcendental — e obviamente criado pelo próprio poder em sua auto-ordenação.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Enfatizar o caráter [estruturalmente] positivista do republicanismo francês, aliás, não é mero preciosismo: na verdade, isso ajuda a entender na proximidade entre o que o livro diz e a nossa realidade verde-amarela; a república brasileira nasce, por inspiração positivista, sem povo, calcada na ideia de um sistema impessoal, laico e destinado a ter uma igualdade abstrata como régua mestra.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Que problema teria tal ideia que nos “ilumina” desde 1889? No nosso caso — no mesmo sentido do francês, só que de um jeito mais agressivo — essa igualdade de fundo sempre serviu para mascarar e manter as desigualdades de fato, pois ao exigir a plena igualdade jurídica [numa sociedade marcada pela concorrência e não pela colaboração] entre desiguais de fato, isso só poderia terminar na própria manutenção da desigualdade histórica, isto é, a diferença para pior.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
No Brasil, pois, políticas sociais como as cotas causam escândalo público, pois invertem a matriz republicana-positivista na medida em que diferenciam a forma dos ingressos para gerar igualdade material. A igualdade quando deixa de ser ponto de partida para se tornar ponto de chegada implode o “republicanismo” e, por conseguinte, afirma a democracia. Isso é inadmissível por um costume conservador bem nosso.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por tal razão, é comum em nosso meio que essas tentativas de democratização sejam desqualificadas, pois sempre expressam as intervenções políticas do qualquer um, ou em prol do qualquer um, no campo comum: por esse viés, não caberia a um metalúrgico querer ser presidente da república, um gari desejar feliz ano novo em rede nacional de televisão ou um casal homossexual se casar. É o juízo binário do é [a priori] igual\não-igual.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Isso pesa sobretudo em matéria de política, na qual trabalhadores, índios e pobres deveriam se deixar comandar pelos varões da república: eles não seriam competentes formalmente. É claro, as condições históricas brasileiras, seu passado colonial e escravagista, tornam esse republicanismo pior, mas em termos conceituais não estamos falando de uma substância diferente da realidade na qual está o autor.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Dessa forma, para Rancière, tanto no Brasil quanto na França — bem como nisso que chamamos de “mundo livre” –, não temos um regime democrático. Porque a democracia estaria sempre além do Estado. Há um regime misto entre oligarquia e democracia, o qual é, contudo, fruto das próprias lutas que impedem o monopólio do mando pelo oligarcas — o que não é de um todo ruim: o que é mau, na verdade, seria se conformar com isso. Ainda assim, estamos diante do avanço do economicismo de mercado que, baseado no ilimitado poder da riqueza, o que abala hoje até mesmo essa construção precária da oligarquia matizada.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Assim, Rancière não faz concessão alguma para uma filosofia neo-niilista: no fim das contas, com razão, não é preciso discutir qualquer vazio que possa haver na dicotomia entre cidadania e os direitos humanos, pois um serve onde o outro não alcança; é o interesse prático, na luta, que determina a importância de qualquer um dos dois. Valorizemos a cidadania para os humanos excluídos dela e a humanidade dos cidadãos desumanizados!</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
E ainda que Rancière retome a democracia antiga quase como um ideal, ele não erra em última análise: mesmo que a democracia antiga seja menos avançada do que ele advoga, ao concebê-la como movimento, como tendência de ir além na busca de uma coexistência para melhor, encontramos, quem sabe, uma chave para entender melhor as sucessivas ressignificações do termo ao longo do tempo, incorporando mulheres, humanos, meio-ambiente etc etc.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Tudo isso faz de <em style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Ódio à Democracia</em> um pequeno grande livro. Enfim, um manifesto de amor incondicional à democracia, pois o autor a coloca como o que de melhor os humanos já produziram em matéria de política. E talvez Rancière esteja mesmo certo a respeito disso.</div>
<div align="JUSTIFY" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" /><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Resenha de:</span><br style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" /><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Rancière, Jacques. <strong style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Ódio à Democracia</strong>. São Paulo: Boitempo, 2014, 128 páginas</span></div>
<div align="JUSTIFY" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><strong style="line-height: 24.7103996276855px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Hugo Albuquerque </strong><span style="line-height: 24.7103996276855px;">é advogado e autor do blog "O Descurvo".</span></span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-64101875909028870582014-11-24T08:10:00.004-08:002014-11-24T08:15:31.131-08:00<br />
<div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="background-color: white; color: #0c343d; font-size: x-large;">Entrevista coletiva com Laerte no Instituto Itaú Cultural, reuniu estudantes de Comunicação nesse sábado (22)</span></span></h2>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Depois de expor obras do Cartunista Laerte na 20ª edição do projeto Ocupação, que reuniu 2173 tiras, sendo 300 delas originais, com curadoria de Rafael Coutinho, filho de Laerte, e cenografia de Fred Teixeira, o Itaú Cultural recebeu novamente a artista para uma entrevista coletiva na Sala Vermelha do Instituto. O evento, organizado pela OBORÉ, aconteceu no dia 22 de Novembro (sábado) às 14 horas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Laerte foi aluno da ECA (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) e teve grande importância na criação da imprensa universitária na década de 1970. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Em sua coletiva para o projeto Repórter do Futuro, Laerte c</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">onversou com seu amigo, Jornalista e Diretor da OBORÉ, Sergio Gomes, e falou tanto sobre os seus 40 anos como cartunista que transformou o uso da imagem como linguagem que foi fundamental na comunicação entre sindicatos e operários - quando integrante da equipe que criou a OBORÉ - até a mudança de estilo a partir de 2004 e o ativismo LGBT.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A entrevista contou ainda com estudantes de Jornalismo, Rádio e TV e Publicidade </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">e Propaganda, que fizeram perguntas sobre sua carreira, militância, sua resistência à ditadura militar, liderança LGBT e seus projetos para o futuro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Um artista com talentos múltiplos e com uma história que vai além da militância e liderança LGBT que a juventude atual conhece. Todo o seu passado é ligado aos movimentos sociais e, mesmo depois de décadas, seus trabalhos continuam atuais." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ao final da coletiva, Laerte distribuiu autógrafos e posou para fotos com os estudantes. Confira alguns momentos da ocupação Laerte e de sua entrevista para o projeto Repórter do Futuro:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2014/09/21/ocupacao-laerte-itau-cultural---sao-paulo2014.htm?fotoNav=1#fotoNav=1</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUh-4NQnQw_p-_Qo52OQbRHRjlb7e4VbbAQOo73rCMwlRcKpQ65o82VkTHAgDgSVPiGgXcuGipNJ1CrviU_Q5bmUHFBX4oSkY7OS4sudkiADskhTtnWBUcKq1Ejo8QNC1enlwFLRPWHF8/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUh-4NQnQw_p-_Qo52OQbRHRjlb7e4VbbAQOo73rCMwlRcKpQ65o82VkTHAgDgSVPiGgXcuGipNJ1CrviU_Q5bmUHFBX4oSkY7OS4sudkiADskhTtnWBUcKq1Ejo8QNC1enlwFLRPWHF8/s1600/unnamed.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Por Priscila Nastroyanne - Estudante do 1º ano de Jornalismo</span></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-28907066052160978572014-11-18T10:09:00.003-08:002014-11-18T10:20:23.109-08:00<h1 style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', 'lucida sans unicode', verdana, sans-serif; font-size: 30px; line-height: 34px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;">
A publicidade deve ser proibida para crianças?</h1>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Aproveitando que o assunto está em alta, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), causou surpresa em muitos dos participantes. S</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">egundo as pesquisas apontam, a</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> publicidade influência as crianças em até 80% das decisões,mais afinal, ela deve ou não ser proibida aos pequenos ? O tema gera polêmica e há controversas.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">É claro que a publicidade se esforça ao máximo para vender toda a sorte de produtos as crianças, um projeto que está em votação na Câmara dos Deputados quer proibir a propaganda voltada para jovens de até 12 anos. Para os contrários à lei, a proibição é uma medida autoritária e inútil, afinal, a quem convém proibir a publicidade para as crianças ? </span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', 'lucida sans unicode', verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px;">Sim</strong></div>
<div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">As crianças não têm maturidade suficiente para se proteger da persuasão exercida pela publicidade, sendo facilmente seduzidas para o consumo. O Estado tem a obrigação de interferir para defender o público infantil dessa lavagem cerebral publicitária. Ainda mais quando esse estímulo é feito por meio de uma concessão pública, que é a televisão.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Os abusos da publicidade contribuem para a obesidade infantil. Pesquisas comprovam a relação entre os comerciais de alimentos e o sobrepeso infantil. Um estudo do National Bureau of Economic Research, nos EUA, mostrou que, se os anúncios de redes de fast food fossem eliminados, o número de crianças gordinhas seria quase 20% menor.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Com campanhas milionárias, repetidas à exaustão, a publicidade acaba anulando a autoridade dos pais, que ficam reféns das demandas consumistas criadas nos filhos. O resultado são crianças frustradas e em conflito com a figura paterna.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A necessidade de regulamentar a publicidade infantil é um consenso mundial. E a maioria dos países desenvolvidos já adotou legislações restritivas. Na Suécia, por exemplo, é vetado qualquer tipo de propaganda para crianças. Inglaterra, Alemanha, Espanha e Canadá também têm leis severas contra o oba-oba publicitário.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="font-family: 'lucida grande', 'lucida sans unicode', verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Não</strong></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Não se pode privar um jovem de informação, seja de que tipo for. Ele só terá maturidade se for educado para ter uma visão crítica sobre tudo com o que entra em contato, como uma propaganda. Nesse sentido, a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. Se o mal fosse a exposição de produtos, deveríamos proibir também as vitrines em lojas.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Em um sistema democrático, não pode ser delegado ao Estado o poder de decidir sobre os hábitos de consumo de um indivíduo. A conscientização de uma criança nasce da boa orientação passada pelos pais, e não de uma norma imposta por decreto.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;"></strong></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ninguém questiona que as propagandas abusivas devam ser controladas. A questão é que já há mecanismos eficientes para isso no Brasil. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) tem uma resolução que trata do cuidado com público infantil, e nosso Código de Defesa do Consumidor é um dos mais avançados do mundo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">E você compra qual ideia ?</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Priscila Nastroyanne - Estudante de Jornalismo (</span><em style="font-family: 'lucida grande', 'lucida sans unicode', verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Fontes de pesquisa - Stalimir Vieira, especialista em publicidade infantil da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP))</em></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-54311271895158829842014-11-14T08:42:00.000-08:002014-11-14T08:42:03.762-08:00<h1 class="entry-title" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; color: #222222; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 26px; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 15px 0px 0.3em; vertical-align: baseline;">
<a href="http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/?p=35278" rel="bookmark" style="border: 0px; color: #222222; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" title="Link permanente para: É seletiva: indignação que o Bolsa Família desperta não se estende aos inúmeros “auxílios” destinados aos “homens públicos”">Indignação que o Bolsa Família desperta não se estende aos inúmeros “auxílios” destinados aos “homens públicos”</a></h1>
<h1 class="entry-title" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 26px; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 15px 0px 0.3em; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Hoje o Blog retoma um tema que motivou debates dos mais barulhentos na campanha presidencial: o Bolsa Família ou, mais especificamente, as críticas dirigidas a ele.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
As acusações que classificam o programa de fábrica de dependentes e encostados e ainda de meio para se assegurar votos dos inscritos no BF, mereceram e merecem reflexões.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mas o que mais chama atenção é que a indignação dos que atacam a iniciativa se limita ao programa.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Benesses destinados aos homens públicos – deputados, senadores, prefeitos, vereadores e juízes – não motivam 1/10 da ira dirigida ao Bolsa Família.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
São auxílios moradia, paletó, alimentação, verba de gabinete, verba indenizatória (passagens, gasolina), bolsa escola para os filhos (no caso de magistrados) que consomem milhões dos cofres públicos e reforça as cifras de salários já privilegiados.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Enfim, um rosário de penduricalhos salariais que contribui para engordar contas e fortalecer ainda mais as “castas” cujos sobrenomes abrem, há séculos, as portas do poder.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Pois bem. Nesse tempo em que o BF serviu combustível para incendiar debates sobre abusos, benesses e estímulo à vagabundagem não se viu ou se ouviu um pio contra essa rede de benefícios que enche os bolsos do que ocupam o poder público.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Volto ao assunto porque por onde passei durante esse período em que estive de recesso, ouvi, por inúmeras vezes, que o Bolsa foi o “grande culpado” pela vitória de Dilma ao mesmo tempo faz com que ninguém queira mais trabalhar.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
E esse tipo de comentário partiu de gente que está longe de ocupar o topo da cadeia econômica. Trata-se de apenas remediados que agora, veja que tristeza, não conseguem arrumar uma “moça” (empregada doméstica) ou alguém para derrubar uma roça.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Não se sabe como os muitos milhões gastos mensalmente com a infindável lista de agrados destinados aos políticos impacta na economia, além de garantir facilidades e “felicidades” aos ávidos beneficiários.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin-bottom: 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Já o Bolsa Família, além de livrar milhões da fome, faz a roda da economia girar, como mostra matéria de 2013 do Valor, abaixo:</div>
</h1>
<h4 style="background-color: white; border: 0px; clear: both; color: #373737; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: inherit; margin: 0px 0px 0.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.valor.com.br/brasil/3305466/ipea-cada-r-1-gasto-com-bolsa-familia-adiciona-r-178-ao-pib" style="border: 0px; color: #093059; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Ipea: cada R$ 1 gasto com Bolsa Família adiciona R$ 1,78 ao PIB</a></strong></h4>
<h1 class="entry-title" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 26px; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 15px 0px 0.3em; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Dito isso, vale destacar que o Blog torce para que esse debate e prossiga e, principalmente, que a indignação dirigida ao BF se estenda à teia de auxílios instituída nas casas legistativas, Executivo e Judiciário.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quem sabe, um dia, os excessos assegurados aos políticos com o suor do contribuinte motivem protestos e entrem na pauta das campanhas.</div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #373737; font-size: 15px; font-weight: 300; line-height: 24.375px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12px; line-height: 19.5px;">Josué Nogueira – Graduado em jornalismo e pós graduado em </span><span style="font-size: 12px; line-height: 19.5px;">História Contemporânea</span></div>
</h1>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-86410606405185792952014-10-28T10:04:00.000-07:002014-10-28T10:04:04.045-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_teQhslt3WFjN9lW1QwWNSdz6_aeGZoX4zoVZFceGs5riAunxHqXZbgFaVXJCa-AUSSn7KGOi9gHx1Mc-bktnEZ5NnUpCIecQt3vTYOU94xM6usd1CHH3MYmdgUAJofjO16MJLcKWV8/s1600/dica+do+professor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_teQhslt3WFjN9lW1QwWNSdz6_aeGZoX4zoVZFceGs5riAunxHqXZbgFaVXJCa-AUSSn7KGOi9gHx1Mc-bktnEZ5NnUpCIecQt3vTYOU94xM6usd1CHH3MYmdgUAJofjO16MJLcKWV8/s1600/dica+do+professor.jpg" height="147" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
<h2 style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: blue;"><span style="font-size: x-large;">Desconstruir a intolerância</span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Infelizmente a campanha eleitoral demonstrou uma carga
grande de desinformação da parte dos veículos da imprensa tradicional. A
distorção dos eventos não se resumiu ao período eleitoral, mas também acabou
criando uma ilusão a partir da contabilização dos votos, a qual tem sido
compartilhada pelos milhões de “experts” das redes sociais. Trata-se da noção
de que o Brasil teria sido dividido em duas partes simétricas, pelo número de
votos dados aos dois candidatos à presidência. Assim sendo uma série de
analistas correram a divulgar números que acabaram servindo de combustível para
aumentar as citações repletas de ódio de alguns que não compreendem o que é o
jogo democrático. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O blog de Thomas Conti faz um importante trabalho de pesquisa,
mostrando como essa pseudo-divisão não é tão clara e maniqueísta como os
analistas da imprensa hegemônica procuram passar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vale a pena conferir como o Brasil é muito mais
multifacetado do que o senso comum acredita.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Confiram em: <a href="http://thomasconti.blog.br/2014/contra-o-preconceito-o-resultado-ponderado-das-eleicoes-por-estado/">http://thomasconti.blog.br/2014/contra-o-preconceito-o-resultado-ponderado-das-eleicoes-por-estado/</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E assim vamos tentar diminuir o ódio e entender a
importância da decisão soberana do povo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Renato Marques -
Coordenador pedagógico e professor de Geografia e Atualidades</div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-27907149501382673552014-10-24T10:03:00.002-07:002014-10-24T10:19:01.261-07:00<h2 style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="color: blue;">Inteligente Vestibulares promove debate sobre filme obrigatório na prova
da Cásper</span></span></h2>
<br />
<h3 style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">Camilo
Tavares, diretor de </span></i><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">O Dia que Durou 21 Anos<i>, foi o convidado
especial da palestra que falou sobre a ditadura militar no Brasil.</i></span></h3>
<div>
<span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"><span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Na terça-feira, dia 14, o Inteligente Vestibulares promoveu um debate
sobre o filme <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">O dia que Durou 21 Anos</span></i>. A obra
trata da participação dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 no Brasil e é
obrigatória para o vestibular da Faculdade Cásper Líbero. O objetivo principal
da proposta é que os estudantes tenham contato com a análise crítica
do filme e entendam o que foi o período da ditadura dentro do contexto em que
aconteceu.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Para trazer ainda mais informações a eles, o diretor do documentário,
Camilo Tavares, foi o convidado especial para o evento, assim como Ivo Herzog,
filho do jornalista Vladimir Herzog, e Sérgio Gomes, diretor da OBORÉ.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">O encontro reuniu </span>82 <span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">estudantes, entre inscritos e matriculados no
cursinho, e foi dividido em três momentos: exibição do
filme, palestra com os convidados e um tempo aberto para os alunos fazerem
pergunta<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>s e esclarecem suas dúvidas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-aGzsHiXAJk2DKSQpgBhWjNc_V5zqF4g_SYsUsPYqCIJef3CJJnYJWmqTTzfPY_jF0u47I0ObYHVHSTiUZdgV6Vg9YtrHa8ZyZz_kdtzU8hXav4y1wvlBRwcQ2CJiOP8fPI6DlLM7XUA/s1600/DSC_0093.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-aGzsHiXAJk2DKSQpgBhWjNc_V5zqF4g_SYsUsPYqCIJef3CJJnYJWmqTTzfPY_jF0u47I0ObYHVHSTiUZdgV6Vg9YtrHa8ZyZz_kdtzU8hXav4y1wvlBRwcQ2CJiOP8fPI6DlLM7XUA/s1600/DSC_0093.JPG" height="320" width="212" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Palestras com conteúdo e estímulo</span></b><span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Ivo Herzog foi quem deu início à segunda parte do cronograma e
ressaltou, diversas vezes, a importância dos alunos estudarem a história brasileira,
pois, na opinião dele “nós somos um país que não tem memória e que não gosta da
memória”. Uma das consequências disso é a valorização de pessoas que não
contribuem com o desenvolvimento do país, como ele exemplificou:
"Para vir pra cá, eu passei pelo minhocão que se chama, na realidade,
Viaduto Costa e Silva. Vocês não têm dúvida de que é para ficar longe desse
Costa e Silva, né?!", brincou. Segundo ele, isso acontece
justamente “por não conhecermos a história". "A gente confunde
quem são os protagonistas dela, quem são os exemplos para gente seguir e quem
não são”, disse.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">O voto é outro fator no qual a falta de conhecimento dos fatos
históricos implica. Ivo aproveitou o período atual das eleições sobre
a difícil decisão de saber em quem votar: “É importante você conhecer
a história para saber quem são essas pessoas [que irão representar a população]
e quais são os movimentos políticos que aconteceram aqui no Brasil e que se
aliam aos nossos valores”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Camilo Tavares, por sua vez, concluiu a fala de Ivo com uma frase:
“História não é aquilo que passa, é aquilo que fica do que passou”. Ele
conversou com os alunos sobre a produção do documentário, os bastidores das
filmagens e também respondeu a algumas dúvidas dos alunos sobre o período
ditatorial.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">O cineasta explicou que o filme foi o resultado de uma busca para
entender o passado e que as pesquisas demoraram cerca de cinco anos para serem
concluídas. Segundo ele, só foi possível ter acesso a certos documentos, que
são exclusivos da sua produção, por causa de uma lei americana chamada <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">FreedomOfInformationAct</span></i>, FOIA. Em suma, ela
disponibiliza as bibliotecas dos presidentes americanos a qualquer pessoa
interessada neles.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Ele também comentou que, inicialmente, sua ideia era contar a história
do pai, Flávio Tavares. Na época, o então embaixador dos Estados Unidos no
Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado por grupos armados e, em troca
de sua libertação, 15 presos políticos foram resgatados. Flávio era um deles.
Porém, depois de saber sobre o envolvimento da grande potência americana, ele
se interessou pelo assunto e mudou o foco de sua produção.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Diante de uma plateia formada por futuros comunicadores, Camilo falou
sobre o papel da mídia no período ditatorial, que estava dividida naquela
época. Enquanto alguns veículos apoiavam o golpe, outros, no entanto,
manifestavam sua oposição. “Se você pegasse um fato em dois jornais, você iria
vê-lo representado de duas maneiras completamente diferentes”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Sérgio Gomes também conversou com os alunos e falou, principalmente,
sobre as novas tecnologias, como as redes sociais, que permitem que eles
exerçam o jornalismo antes mesmo de cursarem a faculdade. “Vocês já são
jornalistas amadores”, afirmou. O diretor da OBORÉ ainda estimulou os
alunos, dizendo: “Vocês não são o que vocês fazem hoje, vocês são o que vocês
fazem hoje mais o que vocês querem [fazer]. Qual é o tamanho do desafio que
você se coloca?”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Na opinião dele, o filme ao qual os alunos assistiram é tão importante
que deveria ser entregue “a todo cidadão, quando fosse tirar o título
eleitoral, por exemplo”. “Esse filme que a gente acabou de ver é um documento
histórico, é a recuperação de documentos históricos, é uma grande reportagem”,
garantiu.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">No final, ele deu uma dica aos estudantes e aspirantes a jornalistas:
“Todos os dias, [vocês] têm que escrever 40 linhas, nem que seja uma carta para
a mãe. Mas todos os dias tem que escrever 40 linhas tirar uma foto e etc e
contar para os outros o que pode ser atual, relevante e de interesse público”,
pontos básicos para uma matéria jornalística.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdkuCgyGBqFGNX0X1JEsPcjSo8NqBuvr7vhzCUPz-5CL8As4cr9K2EokhRWozfkPdfeRImFQkFhyUBgFcA9qzK5GwVR5zZr_JQZPHFRF8_NOSl_Euge4J2VIKdN4gFAt-1jxmkxkKEvU/s1600/10411955_627999240647112_4589190879724359349_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdkuCgyGBqFGNX0X1JEsPcjSo8NqBuvr7vhzCUPz-5CL8As4cr9K2EokhRWozfkPdfeRImFQkFhyUBgFcA9qzK5GwVR5zZr_JQZPHFRF8_NOSl_Euge4J2VIKdN4gFAt-1jxmkxkKEvU/s1600/10411955_627999240647112_4589190879724359349_n.jpg" height="200" width="141" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
Nicole Fusco</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
2ºAno de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: 8.55pt; text-indent: 35.4pt;">
Ex-aluna do Curso Extensivo 2012</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3074297829732520765.post-70576133843246232862014-10-23T12:45:00.000-07:002014-10-23T12:45:03.685-07:00<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Olá! Sejam bem-vindos!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nós somos o<span style="background-color: white;"> <span style="color: blue;">Inteligente
Vestibulares</span></span><span style="color: blue;">,</span> especializado em carreiras de comunicação e preparatório para o
vestibular da Faculdade Cásper Líbero. Contamos com um índice de <span style="color: blue;">aprovação de
81%</span> em vestibulares de comunicação, e é por isso que, pensando cada vez mais em
nossos alunos, resolvemos criar este BLOG, chamado Inteligente na Rede, para
abrir um espaço para que eles possam expressar suas ideias por meio de textos
de diversos gêneros, visando também oferecer um meio a mais para que possam
treinar a redação para o vestibular 2015. Ainda, disponibilizaremos aqui dicas
de nossos professores para o vestibular e fotos e vídeos de experiências
diversas vividas por nossos alunos!</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuEVO0XqK062yYwVInQ_WQXGqX9KsgxOSabWgprDOOySOhedurVoia1OEsebiC2tsVF5z5euCzdX6qvxgL9EItRd64T1xg2xLXylBcRSl2J7Gc5RNGETZfCBbFh-Cg-ZmT5Ul4HcRyBHw/s1600/logo+blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuEVO0XqK062yYwVInQ_WQXGqX9KsgxOSabWgprDOOySOhedurVoia1OEsebiC2tsVF5z5euCzdX6qvxgL9EItRd64T1xg2xLXylBcRSl2J7Gc5RNGETZfCBbFh-Cg-ZmT5Ul4HcRyBHw/s1600/logo+blog.jpg" height="116" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E aí, vamos nessa?</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05727516816960667839noreply@blogger.com0